sábado, 29 de janeiro de 2022

samba na caixinha de fósforos


 

Dirigia uma van pela estrada que leva até Itacoatiara. Deu problema, a embreagem não funcionava e eu bati em 2 carros tentando dar ré na ladeira. Teve o estranho parto de Girassol. Que de repente era humana, e sangrava.

Mas eis que enfim, talvez na casa em que eu tinha que buscar algo para a Fabíola, Marina aparece. Nós conversamos. Eu digo que eu sabia que era um sonho, olhava pros lados, porque só ali eu podia vê-la, conversar com ela. Ela riu, disse que não sabia o que era sonho ou realidade, podia ser uma coisa ou outra, pra ela era tudo igual. Mas eu disse com afinco “não, é um sonho mesmo…e eu prefiro ficar aqui, porque aqui você não morreu”. Ela respondeu dizendo que não sabia se tinha morrido ou não. Sempre com um sorriso no rosto, se despediu, disse que precisava ir ganhar dinheiro. Aparentemente no céu se compra milagres como poçõezinhas mágicas.

domingo, 23 de janeiro de 2022

a Igreja é a do Carmo, não do Rosário.  

Depois daquele sonho com Renan e com a casa, eu não saí mais com o pessoal. Acho que obedeci. Mas eu não quero.

Quero atenção, amigos, conversa. Hoje discuti com a minha mãe. Ter duas irmãs de novo em casa seria bom, ou morar de novo com Olívia.

do que você quer fugir?

deste quarto?

desta casa?

dessa cidade?


ou?

dar voltas e voltas de bicicleta só pra adiar a volta

e

por outro lado foi bom parar de beber,

a ressaca estava insuportável e implicava em 1 dia de invalidez

a solidão deixa o trabalho fluir

e o livros chegarem até os olhos

li hoje james baldwin providencialmente na praia

e não encontrei ninguém


me canso dessa vida sola que sempre tive

penso nela e não gosto dela

mas as pessoas que encontrei como um bando

não me preenchem

e acho que essa não seja mesmo

a função delas

por quê eu sonhei com essa casa?


 

 geração criadora, e não criativa

sábado, 22 de janeiro de 2022

Renan,

Você apareceu no meu sonho. Olhávamos pra uma fotografia. Era uma parte de uma casa amarela, o corrimão de uma escadaria. Você dizia que era sua casa e eu consegui adivinhar onde era: na rua de trás da Igreja do Rosário, uma casarão amarelo antigo que hoje acho que é um capes ou uma casa de idosos. De repente, estamos lá. Acho que tem um cachorro correndo no pátio. Não o vejo claramente, mas gosto de olhar ao redor, para a grama, para o cimento, para o espaço, o poste de luz antigo e a escadaria. A casa tinha bordas brancas. De lá, não sei como, talvez saindo dessa foto, você já tava dirigindo um caminhão, tipo desses escolares, meio quadrados. Eu entrava e era uma sala branca, sala de aula de escola, Monteiro talvez. Paredes brancas, carteiras, piso branco, apagador de quadro azul. Os meninos estavam lá, Thomás falava, mas eu não conversava com eles. Eles brincavam, olhavam pra alguma revista ou livro. Virava pra você, o painel do caminhão dando pra alguma paisagem à noite. Era a cidade, Centro, Rua Pedro Palácios, em frente à garagem do prédio da minha avó. E enfim, com aquela bagunça toda, você dizia que era melhor eu não ir, e sim ficar. Não lembro se obedeci.

sábado, 8 de janeiro de 2022

 Em uma chamada de vídeo, não mais Olinda, agora ouço o sino de uma igreja do Porto.

Sonhei com Eduardo Coutinho. Ele dirigia um filme. Mas era meu filme, só que com personagens diferentes, do sexo masculino.


Pracinha central de Santa Teresa. Captação de som. Eu assustava as crianças pra poder pegar o som de gritinhos. Fepas captava. Tinha toda uma equipe. Minha mãe assistia no videoassist e à primeira vista não entendia que era só para o som. Eu explicava.


Mas era a história de um jovem que consegue ou analisar ou assistir um momento traumático da vida. Em pé no hospital, se vê adolescente ao lado desse familiar doente, morrendo.


Roteiro e sonhos. Li isso ontem a noite e ficou na minha cabeça.

Criaria uma cena idêntica ao meu sonho. Em que eu acordo no meu quarto e me vejo em diferentes fases da vida. No espelho, atrás de mim…uma com cabelo molhado e roupa de praia. Uma com roupa de aniversário.

cenas do bloco de notas

Exposição de arte
A pessoa vê alguem discursando em frente a uma obra do Man Ray de longe, nao participa, pequenos relances

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Paraisópolis ou Vital Brasil
Noite 
Vendedores de rua
Luzes
Bolinhas de sabão 
Comercio informal

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Menina anda pela rua, ve uma jaqueta bonita no manequim do brecho, para, pega na roupa, olha o relogio e sai. Há relutancia
Corte
Passa de novo, vindo da mesma direção, entra no brechó. Fala com a atendente, uma senhora de 50,60 anos. Tem muita tranqueira no brechó. A menina pega umas roupas, muitas, prova e nada dá certo. Arruma as roupas pra senhora antes de ir embora pq eram muitas.
“É muita coisa pra uma véia só”

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Les amants du pont neuf entre os trilhos da CPTM
Linha rubi entre cptm e barra funda
Linha abadonada?
Cenário de stalker
Doença
Alcoólatra 
Fazem esculturas com peças metálicas 
Como conseguirão comida?
Onde tomam banho? 
Tem que ser perto de algum lugar com grande circulação de pessoas
Se eles estão ali entre os trilhos, por que ninguém tirou?
Alegoria pra invisibilidade, pro esquecimento?
Talvez na mooca, ali mais pra luz

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Uma familia sai pela manha, correria
E deixa a casa
os objetos
Uma torneirinha pingando 
Os barulhinhos
O vento 
Tudo
O filme será todo dentro de casa
A casa espera as pessoas 
Adivinhamos o que acontece com a familia a partir das suas chegadas
Barulhos 
Seus rostos mal aparecem
Choro

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Filme sobre vendedores ambulantes
Ficção 

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Mulher 50 anos roupa de trabalho recepcionista olhando vitrine fumando cigarro branco
“Vitrine” nao coisas na frente da. Loja
Um espelho
Reflexo do espelho dela

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Da rua consegue-se ouvir o pai nosso sendo rezado em família

sonhos do bloco de notas



No meu sonho, eu encontrava um livro na rua, não sei se comprava numa banquinha ou feira, ou se só achava perdido no chão. Era um livro de pinturas que alguém fez para alguém, haviam dedicatórias bonitas. As pinturas eram incríveis, algumas com colagens, tinham cores desbotadas, a maioria com tons vermelhos, escuros, um rosa ali, marrom e verde escuro quase preto. As da primeira página eram todas sexuais. O quadril de um homem, com uma cueca apertadinho, e o pênis colado no pano. Ou outra hora um quadril feminino com uma moça, na mesma situação com sua calcinha. Eu entendia essas como o prefácio. As do livro livro mesmo, eu lembro que a segunda que eu abri (que ocupava duas páginas, assim como as outras), eu me dei nela um bom tempo, maravilhada. Não lembro agora se o nome da pessoa que fez o livro era Norma ou Marina, mas eu sabia que era feito de uma mulher para um homem. Lembro também que no prefácio haviam pinturas abstratas querendo dizer como os nomes dos dois se confundiam…viravam uma bola, uma massa. Plasticamente, era lindo.


Também sonhei que estava na praia, com minha câmera analógica. Era a curva da jurema, um pouco diferente, porque havia menos espaço entre a avenida e a areia. E também a praia era mais inclinada, e não reta. Sei que estava com o Arthur, mas ele estava distante e, quando próximo, não nos falávamos direito, eu me sentia encolhida perto dele. Fiquei feliz quando ele saiu e entrou na água, para poder tirar uma foto dele. Mas, de repente, eu não sabia mais manusear a câmera, e não tinha mais ideia de como ia sair. Acho que consegui tirar uma foto dele sim, com o cabelão preto molhado, bem longe, no mar, e quase não se dava pra ver o rosto. Antes de tirar a primeira foto, eu confundia com outros rapazes que estavam na água, e tinham cabelo preto e longo também, toda hora eu confundia, e não sabia mais quem era o Arthur.


Logo depois, vário rapazes se aglomeravam perto de onde a onda quebra, ficavam como pinguins mesmo, grudados. Ao lado deles, ali no meio do mar, também havia um aglomerado de palmeiras. Eu cheguei a enquadrar com a câmera, mas ficava perdida com abertura e foco, e quando ia tirar já se dispersavam. Acho que nessa hora o Arthur apareceu, me perguntava o que estava fazendo. Fim dessa parte do sonho.



***


Outro sonho: casa insustentável. 8 andares, branca, meio estilo alemão, e só com 4 estacas na sua sustentação.


***


Sonhei que ia pra Argentina. Usava uma blusa branca, short preto, meu cabelo era preto. Mas estava dura dura de dinheiro. Entrava numa loja, via cacarecos (mas não os legais) para vender, e não comprava nada. Antes de sair, a moça me perguntou: “nada aqui é bom pra vc?”, e eu respondi gentilmente: “não, não, é que eu não preciso de nada mesmo” e sorri. Ao fechar a porta, a mulher e outros clientes me falaram “linda”.


***


Sonhei que preparava uma sessão de cinema da ecofalante. Eu iria exibir o fio da meada. Minha amiga lilian estava na plateia, conversavamos em paralelo sobre nossas falas, era um fala de backstage que furava o tempo - acontecia simultaneamente 

M fix


***


Eu anne e o prof Ricardo antunes andavamos de barco. Eu levava o notebook na mochila. Molhamos tudo. Eu desisti da viagem, n sei como. OU, eu participei dela mas nao lembrava, então esperava anne chegar pra dizer o que vivi.


Cena aldeia


Cena operarios do abc


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SONHOS


  • REESCREVER:
    . Sonho com Marina palestrante, sala do Peçanha póvoa
    . Sonho no velório com Úrsula, jardim impressionista, caixão e lago nebuloso


  • Muito antes

Sonho do protesto

Sonho do parto


  • Semana antes do carnaval

Sonho monteiro ilha do boi sonho canção idade média flautista de ramelin balas folha plastico noite adesivos poema violao loira



  • 14/03/19

Eu me olhava no espelho, me admirava e conversava com minha irmã que, estava ao lado. Alternava entre virar o rosto para ouvir o que ela dizia e o rosto focado no meu rosto no espelho. Colocava a mão na face, tirava os óculos, acho, e então, a cada alternância, iam aparecendo manchas vermelhas. Eram bem vermelhas, e tinham textura e aparência de pele, algo dali mesmo. Eu não estranhava, achava bonito. Apenas no último segundo percebi que aquilo não era normal.

Em outra parte do sonho, era como se eu lesse um livro. Haviam ensinamentos igreja messiânica, algo me explicava de onde Mokiti Okada tirou suas ideias. Não lembro o quê.


  • Sonho china
  • Sonho murilo slime