O educador Paulo Freire, analisando a importância do ato de ler, diz que a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra escrita: “O ato de ler não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas se antecipa e se alonga na inteligência do mundo”. Os textos, as palavras e as letras de suas primeiras leituras se “encarnavam no canto dos pássaros; na dança das copas das árvores sopradas por fortes ventania que anunciavam tempestades [...]; nas águas da chuva brincando de geografia:inventando lagos, ilhas, rios e riachos [...]”
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