Sonhei que regava plantas. Que lindas essas folhagens eu pensava, chegava a olhar perto, quase enfiando a cara na terra.
E uma especialmente me chamou atenção. A terra tava tão quente que quando a gota d'água caía, ela evaporava. Então eu fui molhando mais essa planta que era mais para um tubérculo, uma batata doce enterrada até a metade, e donde saíam e pendiam tantas folhas verdes (um verde tão clarinho), não tão miúdas, mais para médias. E à medida que eu regava a batata eu conseguia ver sua cor progressivamente ficando mais roxa, mais viva, por conta da água. Fiquei tão feliz. Eu me aproximava como uma lupa, via como uma lupa: meu nariz chegava muito perto das coisas.
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