sábado, 31 de maio de 2025

“Lo desconocido es una abstracción; lo conocido, un desierto; pero lo conocido a medias, lo vislumbrado, es el lugar perfecto para hacer ondular deseo y alucinación”
― Juan José Saer, El entenado

quinta-feira, 22 de maio de 2025

Meu analista me indicou fortemente a leitura de "Um amor incômodo", de Elena Ferrante, para, em resumo, resolver a questão com a minha mãe. A leitura está sendo magnetizante.

Assim como foi ler "Diário de produção e roteiro de um filme chamado Temporada", do André Novais.

E o mais louco foi ter sido atiçada para essas leituras através de Exu. 

Escutando entidades.

Tudo que me é dito, também me escapa.

Como uma névoa que me rodeia, me escapa e outra hora me pega, me agarra, me leva.

(Com a pedra que atirou ontem,
Exu matou um pássaro hoje.)

Tempo em estado líquido que escorre, circular, aredondado. Difuso, dissolvido.

Criando volta: espiralado, Leda M. M.

Se desse eu só ficava lendo. Mas acho que não ter mais tanto tempo assim para ler acaba valorizando mais o tempo que se tem para ler. Mais precioso, mais gostoso, passando pelos lugares (aulas, palestras) com um riso safadinho, procurando uma situação para ler.

Enfim, parece que tudo se explica pra mim. E eu confesso que isso é meio doido. Estar na minha cabeça pode ser muito doido às vezes, quando tenho essas sensações ultrassensoriais, mediúnicas de fato, quando o tempo começa a se enlaçar e a se desdobrar e a se autoexplicar na minha frente. E sinto cada vez mais. E a cada vez mais penso como amo todos Eles. Laroyê.